Lenovo compra a CCE por R$ 300 milhões e quer ser líder em PCs no Brasil

                Linkedin Tumblr E-mail Como era esperado, a Lenovo anunciou semana passada a compra da brasileira CCE em um negócio envolvendo R$ 300 milhões. Sem esconder o jogo, o objetivo dos chineses é bem claro: virar líder no segmento de PCs no Brasil desbancando a Positivo, atualmente no topo.
     O valor da compra ainda pode subir, em até R$ 400 milhões, se alguns indicadores de desempenho forem cumpridos pela CCE até 2016. A compra engloba as empresas Digiboard (que fabrica as placas eletrônicas e painéis de telas), Digibras (dona da marca CCE e responsável pela montagem de produtos) e Dual Mix.
     Em 2011, a CCE, que possui 6 mil funcionários em sete fábricas distribuídas entre Manaus e São Paulo, faturou US$ 1,6 bilhão. A Lenovo garantiu que manterá a equipe administrativa da CCE e não realizará demissões. A empresa, que é líder ou ocupa as primeiras posições no mercado de PCs de países emergentes como Rússia e Índia, espera repetir o sucesso no Brasil com a compra da CCE. No comunicado enviado ao mercado financeiro de Hong Kong, a empresa disse:
     “Nos últimos anos estabelecemos uma posição número um em mercados emergentes e esperamos fazer o mesmo no Brasil. Atuamos forte nos grandes mercados emergentes. Somos dominantes na China, estamos em terceiro na Rússia e em primeiro na Índia, e estamos investindo pesado no Brasil.”
     Além da compra da CCE, recentemente a Lenovo investiu R$ 30 milhões em uma fábrica em Itu, no interior paulista. Eles não estão para brincadeira.

Folha

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