Tabela de preços do Netflix depende da pirataria local


     O preço cobrado pelo Netflix em cada região é estipulado conforme uma “taxa de pirataria local”. A afirmação é do diretor financeiro, David Wells, em entrevista sobre os lucros do primeiro trimestre de 2015 nesta semana. O gestor disse que isso se aplica a mercados com alta incidência de pirataria fora dos Estados Unidos. “Não queremos colocar um preço alto porque há muita pirataria, então temos de competir com isso”, declarou. No Brasil, os planos do Netflix atualmente custam a partir de R$ 17,90.
     "A pirataria é um regulador em termos de preço nos maiores mercados pirata fora dos EUA", explicou. Devido a essa estratégia, o Netflix estaria reduzindo a pirataria em países onde predomina o compartilhamento ilegal. Foi o que disse Ted Sarandos, diretor de conteúdo no Netflix, no mesmo vídeo postado no canal do YouTube para relacionamento com investidores, na mesma ocasião.
     “A verdadeira grande notícia é que, nas capitais de pirataria do mundo, o Netflix está ganhando. Estamos obtendo sucesso nesses mercados”, afirmou Sarandos.
     Já a batalha contra o uso de VPN por parte dos clientes foi classificada pelo diretor de conteúdo como algo parecido com “enxugar gelo”.
     “A melhor maneira de tornar o problema das VPNs um completo não-problema é por meio do licenciamento global que estamos continuamente perseguindo com nossos parceiros”, contou Sarandos.
     Seguindo essa pista, podemos deduzir que a Netflix está trabalhando para oferecer conteúdo global, sem quaisquer restrições geográficas, conforme já revelou o diretor executivo, Reed Hastings.
     Hastings declarou no mesmo Hangout que a companhia quer aumentar a participação no mercado internacional. O serviço de streaming, que atualmente possui quase 60 milhões de usuários ao redor do mundo, quer chegar a 90 milhões aumentando seu público fora dos Estados Unidos.

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